Câmara de FW inicia série “Minha rua tem nome e história”!

por Gustavo Menegusso publicado 21/05/2023 17h05, última modificação 07/10/2024 09h18
Objetivo é mostrar para a comunidade quem são os personagens que dão nome às ruas de Frederico Westphalen. Primeira rua é Monsenhor Vitor Battistella

Com os objetivos de mostrar para a comunidade quem são os personagens que dão nome às ruas de Frederico Westphalen, bem como incentivar a nomeação de novas vias, a partir de nomes de personalidades do nosso município, a Câmara de Vereadores inicia neste domingo, 21 de maio, a série “Minha rua tem nome e história”!

Todos os domingos, iremos publicar em nosso site e redes sociais a história de uma rua da nossa cidade. E o nosso primeiro personagem é Monsenhor Vitor Battistella, a rua da nossa majestosa Catedral Santo Antônio.

 

Mas e ai, quem foi Monsenhor Vitor Battistella?

 

Vitor Battistella nasceu em Tapera, no ano de 1905. Filho de Antônio Battistella e Angela Nodari, ingressou no Seminário Provincial de São Leopoldo, no ano de 1917, e recebeu a ordenação sacerdotal em 04 de novembro de 1930. A partir disso, exerceu o sacerdócio em São Sepé (um ano) e Ivorá (um mês). Após o desempenho das atividades sacerdotais nesses municípios, ocupou o cargo de Vigário Cooperador em Palmeira das Missões, onde atuou com residência no lugar chamado Barril, atual município de Frederico Westphalen.

Padre Vitor chegou ao Barril em 1932 e em 08 de janeiro de 1933 foi instalada a Paróquia Santo Antônio de Frederico Westphalen, onde atuou como pároco até 13 de março de 1962.  No exercício de suas tarefas paroquiais, fundou e dirigiu associações, a exemplo da Sociedade Beneficente do Hospital de Caridade, da União dos Agricultores e Criadores, da Aliança Social Santo Antônio, da Rádio Luz e Alegria, da Casa do Agricultor e da Telefonia Barrilense. Também foi membro ativo da Comissão Pró-emancipação do Barril. Foi fundador do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora e idealizador dos primeiros prédios destinados a sediar o Seminário Diocesano e o Hospital de Caridade. Esteve à frente da construção da igreja catedral, inaugurada em 1960, e da Diocese de FW. Em 1956, recebeu o título de Monsenhor, distinção feita pelo Papa Pio XII. Gostava de registrar os acontecimentos com fotos e textos. Entre seus legados escritos, destacam-se o livro “Painéis do Passado” e o livro “A História de Frederico Westphalen e a História de Tapera”.

Logo após sua morte, em 1973, algumas lideranças solicitaram a alteração do nome da Rua Alfredo Westphalen, defronte à Catedral, para Rua Monsenhor Vitor Battistella. O assunto foi exaustivamente debatido entre os vereadores, até a mudança ocorrer.

Em 1993, o prefeito Edemar Girardi, após uma ampla discussão com lideranças da cidade, nomeou o Parque de Exposições, antiga sede da UNAC, de Parque de Exposições Monsenhor Vitor Battistella.

* Ascom Câmara de Vereadores, com informações do historiógrafo Wilson Ferigollo e documentos do Museu Municipal