Agentes de Combate a Endemias se reúnem com presidente da Câmara
Dentre as demandas dos agentes estão os benefícios repassados pelo governo que, de acordo com eles, não chegam aos servidores - Foto: Heloise Santi
Na manhã desta terça-feira, 6, na Câmara de Vereadores de Frederico Westphalen, o Presidente do legislativo, Jorge Alan Souza, recebeu alguns representantes dos Agentes de Combate a Endemias que vieram buscar auxilio dos vereadores em demandas da classe. Também participaram os vereadores Leandro Mazutti e Reginaldo Ambrosio Pellegrin.
Dentre os diversos pontos elencados pelos servidores do município, algumas garantias como o recebimento do 14º salário, também chamado auxilio adicional que de acordo com eles é pago pelo governo federal; a falta de um veículo para uso da equipe nos deslocamentos; a falta de uma legislação que garanta o pagamento da insalubridade, que hoje é recebida por determinação judicial; e o cumprimento do piso.
Durante a reunião, os representantes dos Agentes pontuaram, também, a preocupação com o número de profissionais que hoje atendem a comunidade frederiquense. “A cidade já comporta 21 agentes, no entanto estamos em 8 e os contratos estão vencendo agora em abril. Não teremos como dar conta do trabalho sem mais profissionais e também não termos tempo de formar novos caso cheguem após o vencimento dos atuais contratos”, pontuou o agente Marcelo Gomes Oliveira.
A também representante da classe Claudia Aparecida da Silva completou dizendo que não há como a equipe ficar desfalcada, porém, a contratação emergencial gerará ônus desnecessário para o município uma vez que, se fosse feito concurso os salários destes servidores são pagos integralmente pelo Governo Federal, o mantedor da política pública de combate à dengue.
Sobre este tema, o presidente da casa legislativa, pontuou que foi aprovado pelos vereadores na primeira sessão desta legislatura, ainda em caráter extraordinário, no dia 18 de janeiro a contratação de oito agentes de endemias, para 40 horas semanais.
Os representantes da Câmara se disponibilizaram a intermediar com o executivo as demandas da classe a fim de garantir a efetiva política de combate ao Aedes Aegypti e consequentemente aos surtos de Dengue, Zika e chikungunya.