“Diagnóstico do TEA na vida adulta: desafios e possibilidades” é tema de formação na Câmara de Vereadores
Com o tema “Diagnóstico do TEA na vida adulta: desafios e possibilidades”, ocorreu na quinta-feira, 15, mais uma formação alusiva ao Abril Azul, mês de conscientização sobre o Autismo. O evento gratuito foi promovido pelo Programa TEAcolhe e a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), com apoio do Poder Legislativo de Frederico Westphalen, e reuniu dezenas de pessoas no Plenário da Câmara de Vereadores.
A palestra foi ministrada pela psicóloga, Josieli Piovesan, que destacou como é feita a avaliação neuropsicológica em adultos; a relação TEA e adultez e seus impactos na rotina diária, no trabalho e na vida social; Masking (uso de estratégias comportamentais compensatórias); TEA no gênero feminino, dentre outras questões. “Há algumas características que divergem um pouco do diagnóstico na vida adulta com relação ao da criança e do adolescente porque se trata de uma fase diferente em que o sujeito, muitas, vezes, já passou 20 ou 30 anos tentando toda uma adaptação àquelas regras sociais em que todo mundo parece que está andando”, explica.
Josieli também citou que o TEA não é um transtorno que se adquire ao longo da vida. “É um transtorno do neurodesenvolvimento, então a gente fala de um diagnóstico tardio, mas não da ocorrência do transtorno tardio, então ninguém adquire TEA aos 20 anos ou aos 50 anos. Essa pessoa sempre teve porque ele é um diagnóstico que acompanha o sujeito desde o seu desenvolvimento”, ressalta a psicóloga.
Próxima capacitação é transferida para o dia 22 de agosto
Em razão da situação que o Rio Grande do Sul está passando, decorrente da catástrofe climática, o próximo evento, programado para o dia 22 de maio, no Salão de Atos da URI/FW, foi adiado para 22 de agosto. O tema será “Qual é o teu papel na promoção da aprendizagem e do bem-estar de crianças e adolescentes com TEA?”, com a doutora Hosana Gonçalves.